Só para não deixar em branco. Eu espero muito de 2010. Não planejo nada, mas espero muita coisa (o que não significa que eu não vá me mover pra isso - é só pra não ficar chateada em planejar e não cumprir). Eu espero estar numa faculdade, espero que seja um ano intenso, espero aprender muito, espero conhecer coisas novas, lugares novos, pessoas novas, idéias novas, espero fazer um curso de teatro, espero me expressar melhor, espero paz, amor e muito rock n’ roll, espero escrever melhor, espero me entender melhor comigo mesma e com todas as pessoas, espero perdões, espero amar, espero não perder contatos, espero que eu evolua, espero que seja um ano produtivo, espero trabalhar, espero um mundo melhor, espero me esforçar pra tudo isso acontecer, espero que seja melhor que 2009 e isso será uma tarefa difícil visto que 2009 foi um excelente ano. Não tenho nada a reclamar de 2009, foi um ano de mais ganhos do que perdas para mim. Um ano de acontecimentos inesquecíveis, de mudanças para melhor. Um ano de reconciliar, de aprender, de amar, de viver. Começou bem e terminou ótimo. E 2010 promete ser melhor, sim! Acredite, essa coisa de pensamento positivo é pura verdade. Vamos pensar positivo para nossas vidas e pro universo. Tenham esperanças.
Um feliz 2010 a todos.
Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make it a better place
For you and for me
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Zum zum zum! Paratibum.
Hoje mesmo não precisando despertei muito cedo, menos que 7 horas. Deveria estar feliz por não ter mais hora para acordar e poder dormir o quanto quiser. Nunca mais madrugar todos os dias para pegar dois ônibus pro Barreto, chegar à escola e aguentar três aulas de matemática, entre outras coisas de que eu já tava farta. Mas com toda sinceridade, o que me deu foi um grande aperto no peito e quando vi estava chorando na minha cama sem acreditar que essa rotina não faria mais parte da minha vida. Tá sendo difícil cair a ficha. Naquela escola há uma magia que nunca vi em nenhuma outra e que faz todos os alunos, até os mais distantes, se apegarem de alguma forma. Estudamos nos piores lugares, mas conseguimos fazer deles um ambiente acolhedor. Um ambiente que sentirei muita falta, aqueles corredores, aquelas salas, aquele pátio, foram palcos de momentos que nunca mais esquecerei.
Muito mais falta do que do ambiente, sentirei das pessoas. Alunos, técnicos, professores, funcionários. Não importa qual cargo, todos ganharam um espaço no meu coração. Eu sei que eu não seria a mesma pessoa se não fosse essa escola. Estudar em escola pública me fez passar por muitas dificuldades que foram essenciais pro meu aprendizado. Sem contar a diversidade de pessoas que há naquele local, gente diferente em todos os aspectos, e eu adorei isso. Mas o que mais me mudou mesmo foram os ensinamentos daqueles professores que não estavam preocupados apenas em jogar-nos teorias e fórmulas, mas em nos dar verdadeiros ensinamentos de vida. Pois há um diferencial importantíssimo no Pedro II, ele não forma máquinas, não forma apenas pessoas inteligentíssimas e sem nenhuma consciência. Ele forma, acima de tudo, seres humanos. E eu digo por mim, que entrei na escola com a cabeça oca, com uma visão restrita e com pouquíssima consciência política, e saí de lá outra pessoa. Quase todos os professores daquela escola, todos da sua forma, com a sua filosofia, mudaram minha vida. Meus agradecimentos aos mestres.
Eu digo que realmente me dói deixar esse lugar para trás, me dói pensar que acabou essa etapa da minha vida, mas ao passo que me dói, me deixa feliz. Não podia ser de outra forma, pois estava na hora mesmo de acabar. Ontem durante a colação de grau meu interior era uma louca mistura de tristeza e alegria. Eu ria o tempo todo, mas meus olhos viviam cheios de água. Sempre que eu penso que possivelmente nunca mais verei muitas daquelas pessoas sinto vontade de chorar. Ontem fiquei por algum tempo olhando pra alguns rostos, registrando o momento, porque no fundo eu senti que talvez fosse a última vez mesmo. Mas eu espero esbarrar com muita gente ainda nesse longo caminho que nos aguarda e desejo muita sorte a todos. Adeus Pedro II.
Muito mais falta do que do ambiente, sentirei das pessoas. Alunos, técnicos, professores, funcionários. Não importa qual cargo, todos ganharam um espaço no meu coração. Eu sei que eu não seria a mesma pessoa se não fosse essa escola. Estudar em escola pública me fez passar por muitas dificuldades que foram essenciais pro meu aprendizado. Sem contar a diversidade de pessoas que há naquele local, gente diferente em todos os aspectos, e eu adorei isso. Mas o que mais me mudou mesmo foram os ensinamentos daqueles professores que não estavam preocupados apenas em jogar-nos teorias e fórmulas, mas em nos dar verdadeiros ensinamentos de vida. Pois há um diferencial importantíssimo no Pedro II, ele não forma máquinas, não forma apenas pessoas inteligentíssimas e sem nenhuma consciência. Ele forma, acima de tudo, seres humanos. E eu digo por mim, que entrei na escola com a cabeça oca, com uma visão restrita e com pouquíssima consciência política, e saí de lá outra pessoa. Quase todos os professores daquela escola, todos da sua forma, com a sua filosofia, mudaram minha vida. Meus agradecimentos aos mestres.
Eu digo que realmente me dói deixar esse lugar para trás, me dói pensar que acabou essa etapa da minha vida, mas ao passo que me dói, me deixa feliz. Não podia ser de outra forma, pois estava na hora mesmo de acabar. Ontem durante a colação de grau meu interior era uma louca mistura de tristeza e alegria. Eu ria o tempo todo, mas meus olhos viviam cheios de água. Sempre que eu penso que possivelmente nunca mais verei muitas daquelas pessoas sinto vontade de chorar. Ontem fiquei por algum tempo olhando pra alguns rostos, registrando o momento, porque no fundo eu senti que talvez fosse a última vez mesmo. Mas eu espero esbarrar com muita gente ainda nesse longo caminho que nos aguarda e desejo muita sorte a todos. Adeus Pedro II.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Desenhando no vidro da janela.
Assoprei na janela úmida e escrevi com o dedo no vidro esfumaçado. Como se você fosse passar lá em baixo e me ver ali, na janela da minha casa, com olhos apaixonados a escrever nossas letras iniciais dentro de um coração. Eu estava igual a uma criança sonhadora quando desenha no vidro do carro em dia de chuva e se esquece do mundo ao redor. Ali naquela rua só existiam passantes desconhecidos, mas eu te procurava entre eles com tola esperança de receber uma visita inesperada. Eu podia sentir e ver a sua imagem entrelaçada à minha naquele portão como se o passado de repente estivesse diante dos meus olhos sem a menor explicação. Uma doce ilusão olhar da minha janela e ver você ali, com um lindo sorriso a dizer que gosta de mim, e eu em estado de graça profunda a rir e dizer com dificuldade “eu também... eu também”. Ninguém dá muito valor a um “eu também”, mas o que tinha de paixão naquelas duas palavras é indiscutível. Mas, agora eu estava debruçada em uma janela com ares tristes e nostálgicos, vendo a mim mesma em um momento de felicidade, a chuva caindo e as flores exalando um aroma que suscitava em mim um desejo de estar contigo em um lugar calmo e aquecido. Aliás, de estar contigo em qualquer lugar, até nos infernos. Era tudo que eu precisava em minha vida.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Cachimbo de Lua
Abri a janela e me deparei com uma lua belíssima, como de costume, peguei minha câmera e corri pra tirar foto. E, bom, saiu isso. A primeira coisa que pensei foi: isso tá parecendo tanto um cachimbo. A interpretação da foto fica a critério de quem vê. Pois sim, pra mim é um cachimbo fumando lua. E esse poste de rua tem sorte de fumar a lua e exalar nuvens (fumaças). Se pensarmos na lua assim como a vemos, pequena e brilhante, vejo como algo encantador que em suas reais dimensões provavelmente não teria essa magia... será a beleza da lua apenas uma ilusão?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A primeira (e última) dança
Hoje eu só quero dançar com você
Meio cambaleantes bêbados e loucos
Vamos para essa pista cheia de luzes
Deslizemos suaves como bailarinos
Dancemos sobre esse gelo quebradiço.
Enquanto me gira e o mundo gira.
Tudo é colorido e eu salto sobre ti
Como beija-flor beijo seu nariz
Erga-me para os céus que abro meus braços
E vou contigo voando para a lua.
O mundo é nosso, meu amor
Gira gira gira, me jogue no chão.
Estamos brilhando de amores
Cintilantes e leves como flores
Beija-me como em nossos sonhos
Olhe nos meus olhos, case nossas almas
Enfim destruiremos a crista da razão
Que impedia nosso tão desejado enlace...
Não, não, não! Não podemos ficar juntos
O gelo quebrou, estou caindo para longe de ti
Essa água é fria, alguém me tire daqui.
Esse é o irrevogável perigo da realidade
Somos demais para nós dois.
Intensos, agudos, poderosos, insanos.
Vamos nos destruir em nossas presenças.
O tempo se esgotou para nossa união.
Separemo-nos agora, tenha um bom dia.
Eu te amo enquanto posso.
Meio cambaleantes bêbados e loucos
Vamos para essa pista cheia de luzes
Deslizemos suaves como bailarinos
Dancemos sobre esse gelo quebradiço.
Enquanto me gira e o mundo gira.
Tudo é colorido e eu salto sobre ti
Como beija-flor beijo seu nariz
Erga-me para os céus que abro meus braços
E vou contigo voando para a lua.
O mundo é nosso, meu amor
Gira gira gira, me jogue no chão.
Estamos brilhando de amores
Cintilantes e leves como flores
Beija-me como em nossos sonhos
Olhe nos meus olhos, case nossas almas
Enfim destruiremos a crista da razão
Que impedia nosso tão desejado enlace...
Não, não, não! Não podemos ficar juntos
O gelo quebrou, estou caindo para longe de ti
Essa água é fria, alguém me tire daqui.
Esse é o irrevogável perigo da realidade
Somos demais para nós dois.
Intensos, agudos, poderosos, insanos.
Vamos nos destruir em nossas presenças.
O tempo se esgotou para nossa união.
Separemo-nos agora, tenha um bom dia.
Eu te amo enquanto posso.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Colorir
Se pensares que tudo está perdido,
E que nada pode te arrancar um sorriso,
Confie em mim, irá passar
E logo, logo te verei dançar
Com a felicidade que procuras
Num ritmo doce a te embalar.
Quando a dor sufocante
Do seu peito se apossar.
Lembra-te de nosso amor puro.
Que nunca irá te machucar.
E do meu abraço, que sempre disposto
Pode te dar todo consolo que precisar.
Quero ver-te cantar belas músicas.
E gargalhar com pequenas alegrias.
Quero ver a primavera colorindo sua vida.
E um mar calmo no lugar dessa ventania.
Pequenina, a simplicidade
Pode curar todas as suas feridas.
E que nada pode te arrancar um sorriso,
Confie em mim, irá passar
E logo, logo te verei dançar
Com a felicidade que procuras
Num ritmo doce a te embalar.
Quando a dor sufocante
Do seu peito se apossar.
Lembra-te de nosso amor puro.
Que nunca irá te machucar.
E do meu abraço, que sempre disposto
Pode te dar todo consolo que precisar.
Quero ver-te cantar belas músicas.
E gargalhar com pequenas alegrias.
Quero ver a primavera colorindo sua vida.
E um mar calmo no lugar dessa ventania.
Pequenina, a simplicidade
Pode curar todas as suas feridas.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
queimar, amar, mar
corpos amantes rolam sob a areia quente
num sol escaldante que com força brutal os atravessa
mas insignificante é o calor do sol perante o da paixão
pois a mais intensa dor são eles que criam
enquanto se viram, se debatem e se amam
a areia arranha e sangra seus corpos seminus
estão se ferindo por puro prazer
deslizando pelo limite da sombra e da luz
ora num frescor momentâneo abaixo do coqueiro
ora no amarelo fervente semelhante ao inferno
a areia gruda em seus corpos molhados
e nessa mistura da sujeira e do selvagem
logo se transformam em animais enlouquecidos
fúria, loucura, beleza, amor, tudo que move a cena
que mesmo com o aspecto sujo é de beleza indiscutível
olhe como se admiram e anulam o mundo ao redor.
a gota que escorre pelas folhas do coqueiro,
é como um amor entre elementos da natureza, e ao cair
percorre os corpos amantes e interage com seus movimentos
todo o ambiente está em plena união
num sol escaldante que com força brutal os atravessa
mas insignificante é o calor do sol perante o da paixão
pois a mais intensa dor são eles que criam
enquanto se viram, se debatem e se amam
a areia arranha e sangra seus corpos seminus
estão se ferindo por puro prazer
deslizando pelo limite da sombra e da luz
ora num frescor momentâneo abaixo do coqueiro
ora no amarelo fervente semelhante ao inferno
a areia gruda em seus corpos molhados
e nessa mistura da sujeira e do selvagem
logo se transformam em animais enlouquecidos
fúria, loucura, beleza, amor, tudo que move a cena
que mesmo com o aspecto sujo é de beleza indiscutível
olhe como se admiram e anulam o mundo ao redor.
a gota que escorre pelas folhas do coqueiro,
é como um amor entre elementos da natureza, e ao cair
percorre os corpos amantes e interage com seus movimentos
todo o ambiente está em plena união
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
"A vida é a arte do encontro...
...Embora haja tantos desencontros pela vida". Já dizia o poeta Vinícius de Moraes. E eis nessa frase um assunto que adoro falar, talvez meio clichê, mas nem tudo que é clichê é irrelevante, certo? Há de se enxergar a beleza no óbvio, no sempre dito e repetido. E simplesmente me fascina o poder do acaso, ainda mais se tratando desse poder nos relacionamentos humanos. É incrível como um mínimo movimento pode alterar todo o desenrolar dos acontecimentos, desenrolar esse, que cada segundo é transformado, e o fim é incerto e nem sequer existe, basta um empurrãozinho para que o que parecia fim seja só o principio. E o que são encontros senão meros acasos? É tão belo e assustador pensar que se não fosse um pensamento momentâneo, uma decisão de ultima hora, uma sequência de acasos que envolve N outras pessoas... Você não conheceria alguém que hoje é parte fundamental da sua vida. Como o fundamental poderia nem sequer existir? Daí eu penso quantas pessoas importantes para mim eu nem sequer conheci e estão espalhadas por aí, perdidas do meu caminho, pois o desencontro é tão ocasional quanto o encontro. Há tanta gente que eu poderia amar e nunca vou conhecer. A vida é mesmo injusta... porém bela. Sou muito agradecida pelas loucuras do acaso que colocaram no meu caminho pessoas incríveis, que me deram a oportunidade de conhecer mais pessoas incríveis e por aí vai... E quando vou ver tudo está intrinsecamente ligado, parece até magia. Quem mais a vida me trará, e quem eu perdi sem saber? Será que essa pessoa que agora passa ao meu lado poderia ter vivido uma grande história comigo? São questionamentos que me intrigam, no fim, será que conhecemos quem temos que conhecer? O fato é que tudo isso me soa extremamente artístico, a vida tem mesmo muito talento, mesmo que nos traga pessoas que nos façam sofrer, são essas fundamentais no nosso aprendizado, no fim, parece que foi tudo muito bem cuidado e escolhido pra nós. Quando vou pensar em cada relacionamento na minha vida, vejo quantas coisas tiveram que acontecer e não acontecer, algumas que nem estão ao meu alcance pensar... E tudo isso é muito louco.
Imagem do filme Encontros e Desencontros
Imagem do filme Encontros e Desencontros
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Meu novo blog.
Depois de tanto resistir, me entreguei ao blogspot. Na verdade o que aconteceu é que cansei daquele outro blog, e aí deve estar o motivo de eu não postar mais lá. E como a única coisa que me prendia lá era a preguiça de criar um blog novo, bom, num momento de extremo tédio e desânimo alguém me deu a idéia de escrever. Veja a que ponto chegou, nem pensava mais na possibilidade: escrever. Então abri o http://www.heart-of-glass.blogger.com.br/ e pensei: "não quero mais postar aqui." E ponto, criei um blog novo (e no fim das contas, perdi tanto tempo com a imagem do título, que não escrevi nada - acabou que a imagem ficou péssima).
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